De acordo com o American College of Rheumatology (ACR) a osteoporose é uma doença silenciosa caracterizada por redução e deterioração da massa óssea, levando a uma maior fragilidade esquelética e, consequentemente, a um aumento do risco de fraturas.

 

CRITÉRIOS PARA O DIAGNÓSTICO

O diagnóstico de osteopenia e osteoporose é realizado através da análise da história familiar, de fraturas, medicamentos, dieta e exercício físico. Sequencialmente, realiza-se exame físico, radiográfico, exame de urina (estudo do metabolismo do cálcio) e a prova final, a densitometria óssea, geralmente realizada através de DEXA. (NIH – Osteoporosis and Related Bone Diseases, 2005).

Status Ósseo	Relação entre a densidade mineral óssea dos pacientes e a média de pico de densidade mineral óssea (30 anos)
Normal	≤ 1 desvio padrão abaixo da média
Osteopenia	> 1 desvio padrão abaixo, mas ≤ 2,5 desvio padrão
Osteoporose	> 2,5 desvios padrão abaixo da média
Osteoporose severa e fragilidade óssea	> 2,5 desvios padrão abaixo da média

 

COMO DEVEMOS PREVENIR A OSTEOPOROSE

A abordagem é multifatorial. Entre as medidas preventivas, podemos citar: -Dieta rica em cálcio e vitamina D

• • • • Correção postural e exercícios físicos adequados
      • Exposição à luz solar
      • Eliminar o fumo
      • Uso moderado de bebidas alcoólicas e que contém cafeína (café, chá, etc).
      • Exames de densitometria óssea periódica

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO

Genéticos e biológicos:

• • • • História familiar;
      • Raça branca;
      • Escoliose;
      • Osteogênese imperfeita;
      • Menopausa precoce;
      • Gênero (predominantemente mulheres);
      • Envelhecimento;
      • Outras doenças associadas.

Comportamentais e ambientais:

• • • • Alcoolismo;
      • Tabagismo;
      • Sedentarismo;
      • Má nutrição;
      • Baixa ingestão de cálcio;
      • Amenorreia induzida por excesso de exercício (Tríade da mulher atleta – exercício crônico, dieta de baixa caloria e amenorreia);
      • Dieta com alta ingestão de fibras;
      • Dieta com alta ingestão de fosfatos;
      • Dieta com alta ingestão de proteínas.

 

PRESCRIÇÃO DO TREINAMENTO

Antes de iniciar qualquer pratica de exercício físico procure um profissional habilitado para poder lhe ajudar a prescrever seu treino de maneiro eficaz, deixo aqui algumas indicações de maneira genérica.

TREINAMENTO NEUROMUSCULAR

• • • • Atividades: Musculação, ginástica localizada, pilates, etc.
      • Frequência: 2-3 vezes/semana.
      • Volume: 1 séries de 8-12 repetições.
      • Intensidade: 30-80% de 1 RM (estimada pela Escala de Borg – CR10, entre 2-6, fraco-forte).
      • Intervalo de recuperação: 1-2min.
      • Método de treinamento: alternado por segmento.
      • Nº de exercícios: 8-10, para o corpo todo.

TREINAMENTO CARDIORRESPIRATÓRIO (ESTE É O EXERCÍCIO QUE OFERECE OS MAIORES BENEFÍCIOS)

• • • • Modalidade: caminhada, elíptico, hidroginástica (que deve ser complementada com outros exercícios), corrida, step/subida de escadas.
      • Frequência: 3-5 vezes/semana.
      • Duração: 20 a 40min.
      • Intensidade: 40-70% da FC reserva (Escala de Borg entre 3-6, moderado-forte).
      • Método: contínuo.
      • Progressão: primeiramente aumente a duração e, posteriormente a intensidade (carga, velocidade ou inclinação).

 

TREINAMENTO DE FLEXIBILIDADE

• • • • Frequência: 2-3 vezes/semana.
      • Duração: 10 a 30s em cada posição.
      • Intensidade: progredir na posição até o relato de “leve desconforto”. Séries: 1-2.
      • Nº exercícios: 8-10.
      • Método: estático.